segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Carne Legal - saiba a origem do seu bife

A campanha institucional CARNE LEGAL foi lançada, na sede da Procuradoria da República no Pará, em entrevista coletiva com a participação de membros do Ministério Público Federal de todos os estados, representantes de entidades que apoiam a campanha e de outros convidados.
 

O objetivo é alertar sobre os problemas ambientais, trabalhistas e sociais associados à criação de gado e também sobre a importância de os consumidores cobrarem informações a respeito da origem da carne que compram nos supermercados.

A iniciativa tem o apoio do Idec e da Repórter Brasil, organização que atua para a erradicação do trabalho escravo.
Com a derrubada da floresta para a criação de gado, a pecuária é a principal atividade causadora do desmatamento e queimadas na Amazônia, importantes fontes de emissões de gases do efeito estufa. Além disso, várias fazendas da região fornecedoras de bois para grandes redes varejistas têm histórico de uso de mão-de-obra escrava.

A campanha, veiculada em todo o Brasil, quer chamar a sociedade brasileira a refletir sobre a questão e a pressionar supermercados, frigoríficos e pecuaristas, além das instituições do governo, para que garantam que a carne que o consumidor compra não está ligada a nenhuma ilegalidade.

Para isso foram produzidas peças gráficas, três filmetes de 30 segundos para veiculação na televisão e três spots para rádio. 

O papel do consumidor
Além do poder público e das empresas, é responsabilidade do consumidor também evitar que seu bife deixe um rastro de devastação do meio ambiente ou de escravização de pessoas. Como fazer isso? Pressionando as empresas. Por isso, exija do supermercado onde você faz as suas compras que ele garanta que a carne bovina que comercializa é legal.



Saiba Mais no site da Campanha: http://www.carnelegal.mpf.gov.br/

domingo, 10 de outubro de 2010

Você conhece a Gordura Trans?

As gorduras trans são um tipo específico de gordura formada por um processo natural de hidrogenação natural (ocorrido no rúmem dos animais) ou industrial. Estão presente principalmente em alimentos industrializados. Os alimentos de origem animal como leite e carne possui pequenas quantidades dessa gordura.

Para que servem?
As gorduras Trans formadas durante um processo de hidrogenação industrial que transforma óleo vegetais  líquido em gordura sólida à temperatura ambiente são utilizadas para melhorar a consistência do alimento e aumentar sua vida de prateleira.

E fazem mal para a saúde?
Sim. O consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans pode causar:
 Aumento do colesterol total e ainda do colesterol ruim -LDL.
Redução dos níveis de colesterol bom -HDL.
e é importante lembrar que não há informação disponível mostrando os benefícios do consumo dessa gordura.

Gordura Hidrogenada é o mesmo que gordura trans?
Não. O nome gordura trans vem da ligação química que a gordura apresenta, e ela pode estar presente em produtos industrializados ou produtos in natura, como carne e leite. A gordura hidrogenada é o tipo específico de gordura trans produzido na indústria.

Quais alimentos ricos em gorduras trans?
Allimentos industrializados como: sorvetes, batatas-fritas, salgadinhos de pacote, pastelarias, bolos, biscoitos, entre outros, bem como  a gordura hidrogenada e margarinas, e alimentos preparados com estes ingredientes.

Como podemos controlar o consumo?
A leitura dos rótulos dos alimentos permite verificar quais alimentos são ricos ou não em gorduras trans. A partir disso, é possível fazer escolhas mais saudáveis, dando preferência àqueles que possuem menor teor de gorduras ou os que não a contenham.

Como é declarado o valor de gordura trans no rótulo dos alimentos?
O valor é declarado por gramas presentes em porção do alimento. A porcentagem do valor diário de ingestão (VD%) de gorduras trans é recomendada que se consuma o mínimo possível; assim, para saber se o alimento é rico em gordura basta olhar a quantidade por porção dessa substância. Não se deve consumir mais de 2 gramas de gorduras trans por dia. 

É importante também verificar a lista de ingredientes do alimento. Através dela é possível identificar a adição de gordura hidrogenada durante o processo de fabricação do alimento.

Fonte: Anvisa